23 setembro 2005

O prometido é devido, 3



(de pé, no meio da sala, olha em redor) (espantada) – Mas o que é isto?
(entra, e senta-se) (intrigada) – Isto??…
(entra, vindo da esquerda) (decididamente) – É um deíctico.
(de pé, no meio da sala, olha em redor) (espantada) – Ai é?!
(entra, vindo da esquerda) (corrigindo) – Bom, agora é mais uma interjeição!
(entra, olha para os outros) (curiosa) – O que é isto?
(de pé, no meio da sala, olha em redor) (explicativo) – Pois, é isso mesmo que estamos a ver.
(entra, com ar apressado) (surpreendida) – Já cá estão todas?
(entra, vindo da esquerda) (ríspida) – Todas não! Que eu saiba ainda faltam três!
(entra, e senta-se discretamente) (tímida) – Desculpem o atraso.
(entra, com ar enfastiado) (desdenhosa) – Ora foda-se!
(entra, olha para os outros) (espantada) – Tento na língua!
(entra, com ar enfastiado) (secamente) – Mas tento na língua o quê? Se isto já está vai com a rédea solta!
(de pé, no meio da sala, olha em redor) (conciliadora) – Mas isto o quê? Isso é o que eu gostava de saber…
(entra, e senta-se discretamente) (aparte, falando consigo mesma) – Agora é que eu já não estou a perceber…
(entra, olha para os outros) (espantada) – Olha quem vem a chegar…
(fica à porta, do lado direito, lança um olhar ao grupo todo) (sobranceira) – A didascália marou! Que chinfrim desgraçado!