26 julho 2005

Dia crItico sem diacrItico, 4

- Jah sei, Groucho...
- Jah sabe?!
- Como posso...
- Como pode?!
- Sair deste dia.
- Ah!
- Estah a ver?
- Se voceh o diz.
- Digo. Pois digo, digo, e o Sr. sai comigo.
- Saio?
- Sai.
- Sai.
- Saio. Devia ter dito saio.
- Mas o Sr. E que diz o que eu digo?!
- Calma, calma. Nan-u queremos outro dia crItico.
- Lah estah outra vez!
- Lah estou outra vez...
- Nan-u me repita, porra!
- Calma. Sangue frio, cabessa fria, pehs frios, tudo frio. Nan-u se irrite.
- Isto parece o dia da marmota.
- O dia da marmota?
- Se nan-u fossem estes ecos.
- Estes ecos?
- Nan-u ouve? O dia da marmota, o dia da marmota. Estes ecos, estes ecos.
- Agora E que nan-u estou a segui-lo.
- Olhe, sabe que horas san-u?
- Porque pergunta, Groucho?
- A sua resposta diz tudo.
- Mas eu nan-u respondi.
- Assim E que nan-u E possIvel. Tem de haver um common ground, ou nan-u?
- Common ground??
- Sim, um terreno comum. Uma base. Uma plataforma.
- Voceh deixa-me perplexo.
- Se E assim, cale-se. Nan-u diga mais nada.
- Que crIptico!
- Que dia!