Dia crItico sem diacrItico, 3
- Groucho, sabe, por acaso, o que E um diacrItico?
- Nan-u acredito. Estou capaz de me suicidar.
- Nan-u me diga. O que E que se passa?
- Nan-u se passa nada.
- Mas entan-u, o suicIdio?
- Qual suicIdio?
- Qual hah-de ser? O seu, homem, o seu.
- Era uma forsa de expressan-u.
- Ah, bom! Estava a ficar preocupado.
- Com queh?
- Consigo, Groucho. Consigo.
- Consegue o queh?
- Lah estah voceh a confundir as coisas.
- O que hei-de fazer?!, se estamos sempre aqui parados...
- Aqui parados como? O que estah a insinuar?
- Nan-u estou a insinuar nada, caramba! Voceh E que nan-u se mexe!
- O senhor E que disse que se matava. Que culpa tenho eu?
- Jah lhe disse que era uma forsa de expressan-u. Avansamos?
- Mas para onde E que o Sr. quer ir?
- Nan-u acredito. Estou capaz de me suicidar.
- Outra vez! Mas que E que se passa? Nan-u tenha receio. Desembuche.
- Jah lhe disse, era uma forsa de expressan-u.
- Ah, bom! Estava a ficar preocupado.
- Com queh? Consigo, Groucho?
- Sim, tambenm, mas nan-u soh.
- Diga, diga o que tem a dizer. Nan-u seja crIptico.
- Era mesmo aI que eu queria chegar.
- Entan-u chegue. Que os leitores estan-u impacientes.
- Quais leitores?
- Deus me valha! Os leitores destes diahlogos.
- Pensei que a conversa era soh entre nohs os dois.
- E E.
- Groucho, entan-u jah nan-u percebo nada.
- Pois se E assim, homem, nan-u fale. Nan-u diga nada.
- Que dia!
- Que crIptico!
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