22 julho 2005

Dia crItico sem diacrItico, 1

- Groucho, sabe, por acaso, o que E um diacrItico?
- Temos blindfold test, E, a esta hora?
- Ora, ora. Nan u me diga que E hora crItica para si?
- E a hora! E a hora!
- Cuidado, que assim ficamos sem e. Depois, quem vai poder dizer "e agora"?
- E a hora! E a hora!
- Todos temos a nossa. Acho bem que tenha a sua! Nan u critico por isso.
- Imagino que um dia nas corridas possa ser um dia crItico...
- Voceh lah sabe.
- E uma noite na Ohpera, uma noite crItica...
- A I jah estou mais de acordo. Arte total, arte banal.
- Aqueles quinze minutos, ou seis e meio, ou lah o que foi, E que foram crIticos.
- Mas isso seria um QueercrItico, nan u um diacrItico!
- Bom, entan u nan u sei o que seja.
- Logo vi.
- Apanhou-me descalsso. Com uma man u atrahs e outra ah frente.
- Tome lah!
- O queh?
- Os sapatos!
- Deixe-se de brincadeiras!
- E um sinal, homem!
- De queh?
- Da inocenncia...
- Ai E?
- Voceh hoje estah de todo.
- De todo e de parte. Pois voceh nan u se faz entender! Saiu-me cah um diacrIptico...
- Um diacrItico E um sinal.
- Um sinal de queh?
- Um sinal do fim dos tempos, porra! Um detonador ortograhfico!
- Agora E que estou ah nora.
- Estah voceh e estou eu, caramba! Que jah me arrependi!
- De queh?
- De falar de diacrIticos.
- Pois, entan u nan u fale, homem. Nan u fale.
- Que dia!
- Que crIptico!