23 setembro 2005

Letargia. 3















MP – Disse que isto era um caso típico de writers’ blog
GR – Writers’ block, presumo…
LQ – Presume mal. Luís Quintais, ao seu dispor.
ABB – A mim, disse-me que se via bem que isto não podia continuar assim.
PS – Assim como?
ABB – Assim com aquele ritmo febril, que aquilo não era blog rhythm.
GR – Block rhythm?
CA – Que ritmo é esse?
FMO – Pois. Foi o que eu lhe disse quando me falou nisso: que era preciso postar ao ritmo dos mortais.
OMS – Deixe-se de sentenças piedosas.
PS – O Sr. Oliveira tem razão. Nas nossas mãos o verbo tornara-se um látego castigador – foi o que ele me disse. Que era preciso um uso mais judicioso.
OMS – Meu Deus! Que beatice pegada, Sr. Serra. Não esperava esse mais-que-perfeito de si, o grande letrinador.
ABB – Sempre desbragado, o Sr. Silvestre!
OMS – Má formação! Falta de comité central!
MP – Estamos a desviar-nos do assunto…
GR – E que responsabilidade temos nós? - explique-me!
FMO – Sim... que não estou a ver livre-arbítrio nenhum nesta farsa. Esta frase, por exemplo, quem a disse?
ABB – Fernando Matos Oliveira antes de me dar a palavra.
OMS – Fernando Matos Oliveira vírgula antes de me dar a palavra.
CA – O certo é que o bloqueio se mantém.
PS – Isso está bem de ver!
GR – A força do bloqueio é que o faz correr.
CA – A quem?
GR – Ora!, a quem há-de ser!
LQ – Que bloqueio?
FMO – Sempre a leste, este!