O regresso do dia crItico
- Groucho, sabe uma coisa?
- Diga.
- Tem a certeza?
- Diga, diga...
- Tem mesmo a certeza de que posso dizer?
- Pode, homem, pode. Fale ah vontade...
- Viu? Viu o que se passou?
- Nan-u vi nada. O que foi?
- Repare bem nas suas palavras.
- Nas minhas palavras!?
- Sim, nas suas palavras.
- Porqueh?
- Estah a ver. E agora tambenm aconteceu com as minhas.
- Mas aconteceu o queh?
- Posso dizer?
- Caramba, mas tem medo de queh?
- Depois nan-u se admire com o que acontecer.
- Fale, fale, que estou a ficar impaciente.
- Lembre-se que foi voceh que insistiu comigo.
- Fale ah vontade...
- Entan-u cah vai: ficahmos outra vez sem diacrItico.
- Nan-u estou a perceber...
- Jah se esqueceu do dia crItico?!
- Ah! Esse. O senhor E que continua crIptico. Era soh isso o que tinha para me dizer?
- Era. Era isso. Nan-u estava ah espera da sua reassan-u.
- O que E que esperava?
- Sei lah. Uma certa irritassan-u.
- Uma certa irritassan-u? O que E que estah a querer dizer?
- Estah a ver? Estah a ver?
- Mas estou a ver o queh?
- Eu nan-u dizia?
- O queh?
- Que o senhor nan-u reage bem ao dia crItico.
- Ao dia crItico?
- Sim, ao dia crItico sem diacrItico.
- Nan-u seja crIptico. Diga o que tem a dizer.
- Jah disse.
- Entan-u, cale-se. Cale-se.
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