29 julho 2005

Dia crItico sem diacrItico, 8

- Tenho aqui um.
- Um queh?
- Um diacrItico.
- Entan-u mostre lah!
- Primeiro, tem de fechar os olhos...
- Fechar os olhos?
- Nan-u me diga que nan-u gosta de surpresas?
- Apanhou-me bem disposto, E a sua sorte.
- Fechar os olhos e abrir as man-us...
- Homem, voceh nan-u faz nada por menos?
- O que E que quer dizer?
- O costume: que isto nan-u ata nem desata.
- Mas diga lah se nan-u foram uns dias bem passados?
- Que dias?
- Os dias crIticos.
- Voceh nan-u se consegue explicar, pois nan-u?
- Eu?, se E tudo claro como um fio de ahgua.
- Esta conversa E que estah por um fio.
- Nan-u me diga que se vai embora sem ver.
- Sem ver o queh?
- O que eu tenho aqui para lhe mostrar.
- Estah a ver qual E o problema? San-u estes cIrculos constantes.
- Que cIrculos?
- Os cIrculos viciantes!
- Viciantes?
- Sim, sim: resposta, pergunta. Pergunta, pergunta. Resposta, resposta. Pergunta, resposta. Perde-se o fio.
- O fio da conversa?
- Nan-u, o fio de ahgua!!!...
- Claro, claro. Agora entendo o que quis dizer.
- Mas eu nan-u quis dizer nada, caramba. Vah, mostre o que traz aI.
- Primeiro, tem de fechar os olhos e abrir as man-us.
- Que tal assim? (Espero que ninguenm esteja a ver)
- Vou deixah-lo cair para as suas man-us. Cuidado, que vai sentir o diacrItico.
- Nan-u sinto nada.
- E agora?
- Nada de nada. Soh este crIptico dia!