ajuda-me, não estou em mim
- Diz que nada se repete e, ao mesmo tempo, que nada aguenta a repetição. Em que é que ficamos? - Não faça frases tão longas, Groucho. - Agora eu é que faço? - Deixe essa tecla, que está gasta. Sinta apenas a radiação. - A radiação? - Sim, a chamada do real para o sujeito vigilante. - O sujeito vigilante? - Tão vigilante que o sentido de si é um campo de possibilidades. Um feixe egonómico. - Metaforiza?, a estas horas? - Não se chegam a encontrar. - Como? Se o som e a luz modificam as extremidades nervosas? - Sim, admito que há um interface. Até mesmo uma interacção. - Então? - A alegria permanece imotivada. |
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