Suposição
— Desculpe, não pude deixar de ouvir…
— Não se incomode, não havia segredos. E quer saber o quê, ao certo?
— A razão da perturbação do Groucho: por que motivo lhe pediu desculpa por ter falado em blogosfera. E que tinha exorbitado… exorbitado porquê?
— Ora, meu caro, ele não devia saber que a blogosfera existe. Senão, como vai ele circunscrever-se ao seu papel e às suas funções? E se ainda se põe a pensar que isto também é um blogue?
— Não, realmente… nós não queremos isso, era o que faltava… Mas agora que ele já sabe, não é tarde?
— Por isso é que pediu desculpa, por ter exorbitado. Eu disse-lhe há dias: já sabe, não há remédio, mas agora faça de conta, faça como se não soubesse, torne-se o sujeito suposto não saber… Repita todas as manhãs ao levantar e todas as noites ao deitar: isto não é um blogue.
— E ele?
— Ora, conformou-se, que remédio: isto não é propriamente um blogue.
— Não se incomode, não havia segredos. E quer saber o quê, ao certo?
— A razão da perturbação do Groucho: por que motivo lhe pediu desculpa por ter falado em blogosfera. E que tinha exorbitado… exorbitado porquê?
— Ora, meu caro, ele não devia saber que a blogosfera existe. Senão, como vai ele circunscrever-se ao seu papel e às suas funções? E se ainda se põe a pensar que isto também é um blogue?
— Não, realmente… nós não queremos isso, era o que faltava… Mas agora que ele já sabe, não é tarde?
— Por isso é que pediu desculpa, por ter exorbitado. Eu disse-lhe há dias: já sabe, não há remédio, mas agora faça de conta, faça como se não soubesse, torne-se o sujeito suposto não saber… Repita todas as manhãs ao levantar e todas as noites ao deitar: isto não é um blogue.
— E ele?
— Ora, conformou-se, que remédio: isto não é propriamente um blogue.
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