Re-defesa da honra
Caríssimos,
Como sabem, pouco mais tem um poeta, em sede ética, do que o rigor e a exigência estética dos seus versos. Que venha agora um espúrio Luís Quintais dizer-me que Luís Quintais assume aqueles versos, é um enunciado que deveria ser suficientemente auto-refutante para me dispensar de mais indignações. Sendo porém o mundo a cloaca que todos conhecemos, vejo-me na necessidade de redefender a minha honra, deixando bem claro que: (i) o meu nome de baptismo é Luís Quintais, (ii) tenho uma resma de livros publicados e mais um para sair na Cotovia, e portanto tenho todo o direito a assinar-me Luís Quintais. Se o usurpador acha que para se assinar tem de me assassinar, isso é com ele.
A mim, cabe-me apenas reiterar que o autor de Uma ajuda, com algum trabalho de campo se não chama Luís Quintais, ainda que diga que lê Stevens com força e gosta de fazer trabalho de campo nas nuvens. Esse outro Sr. Quintais, mais a sua arrogância de «autor», só pode ser mesmo o usurpador que pretendemos caçar. Cuidadinho com ele!
Passar bem, Sr. Quintais,
Luís Quintais
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