24 fevereiro 2006

«Dicionário de Soundbytes», por Groucho















Louras: São todas burras, à excepção de Maria Filomena Mónica e Inês Pedrosa.

Lourenço, Eduardo: 1. Um autor de livros fininhos, no dizer de Vasco Pulido Valente. 2. Um autor de artigos de jornal longos e complicativos. 3. Constrangido: «Gosto de o ler, aprende-se sempre com ele, mas podia ser mais parcimonioso no uso das metáforas… E escrever frases mais curtas.» 4. Biógrafo espiritual de Fernando Pessoa, defende que o poeta era primo direito de Ludwig, rei da Baviera. 5. Como o poeta, tem uma razoável colecção de heterónimos: existencialista católico, intelectual de esquerda, mestre pensador, heterodoxo, emigrante, congressista, opinador político, crítico literário, francófilo, doutorado honoris causa pela Universidade de Coimbra, etc. 6. Como crítico, defende que qualquer obra de criação literária, por mais merdosa que seja, vale mais do que o mais brilhante dos ensaios críticos. 7. Com um sorriso cúmplice: «Ele já me confessou que é tudo fita…» 8. Acha que Portugal é um labirinto automóvel e que os portugueses têm identidade a mais e tino a menos. 9. Afirmou, num livro desassombrado publicado em pleno PREC, que «O fascismo nunca existiu!». Vera Lagoa concordou logo. 10. «Já reparou que está cada vez mais parecido fisicamente com o Salazar? Até a vozinha, carago!»