«Dicionário de Soundbytes», por Groucho
Embriões: 1. Podem ser usados para fins de terapia genética (v.), numa gama de doenças para as quais não há hoje cura, mas a questão é eticamente muito complicada. 2. George W. Bush nem quer ouvir falar disso, que acha mais uma das manifestações da «cultura da morte» a que nos conduziu o relativismo (v.) moral em que vivemos. 3. Bento XVI, João Carlos Espada (v.) e João César das Neves (v.) não podiam concordar mais. 4. «Mas se não possuem ainda consciência...» 5. «São seres humanos, pessoas integrais!» 6. «Há coisas em que melhor seria não mexer». 7. A última fronteira (v.).
Emigração: 1. Continua activa, embora se dê menos por ela. 2. Está mesmo para acabar, pois o país progrediu muito nas últimas décadas.
Emigrantes: 1. No princípio abriam padarias no Brasil (v.) e na Venezuela, eram concierges em França (v.) e operários da construção civil em França e na Alemanha. 2. Agora abrem restaurantes em Londres e esperam pela visita de José Mourinho (v.), mas ele não se digna aparecer. 3. Continua a haver os de sempre, da Irlanda (v.) à Espanha (v.), mas os jornais gostam mais dos «novos».
Empregadas: 1. Estão caríssimas. 2. O que vale são as ucranianas, que permitem dispensar a Segurança Social.
Empresários: 1. Há os das actividades clássicas (indústria, comércio e serviços) e os dos ramos da nova economia (futebol, «noite» e alterne). 2. São todos vítimas da Função Pública e da máquina do Estado. 3. Os dois grandes paradigmas nacionais são Belmiro de Azevedo e Américo Amorim. O primeiro só vende, nada produz. O segundo produz rolhas e fichas de casino.
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