15 julho 2005

Groucho, ce n'est pas moi

Corrijo: o Sr. Baptista não apreciou o último parágrafo da última tirada do Sr. Groucho.
O Sr. Silvestre é aqui um mero factotum, boneco ventríloquo de um Deus maior, de nome Groucho.
O Sr. Groucho fala por intermédio da instância corporal (e digital) do Sr. Silvestre, parasita-o até à medula, inibe-lhe o juízo, a consciência, o apetite, o próprio sono – e sai-se lépido, e ainda por cima agredindo outros distintos membros do clube Casmurro.
Sim, porque o Sr. Silvestre não é o Sr. Groucho. Ou, para citar um romancista francês muito do agrado do Sr. Baptista, Groucho, ce n’est pas moi!
Donc, ele que peça desculpa por mais esta indelicadeza. Pas moi.