«Dicionário de Soundbytes», por Groucho
Crack: 1. Não confundir com craque (v.). 2. Não confundir com crash (na Bolsa ou no IP5). 3. Está ultrapassado, pois a coca é menos violenta e o ecstasy dá mais tusa.
Craque: 1. Usam todos óculos escuros, mesmo no Inverno. 2. São muito dados à família. 3. O que lhes vale, nos estágios, são as consolas e os telemóveis (v.). 4. Gostam ainda menos do conjuntivo do que dos homens da comissão antidoping. 5. Há-os com charme retro (Jorge Costa, acima de todos), há-os hormonais (Cristiano Ronaldo), há-os rústicos (Ricardo), há-os suburbanos (Simão Sabrosa) e há, depois, Vítor Baía (v.). 6. Todos têm empresários (v.), e alguns são-no (quase sempre no imobiliário, na restauração ou na roupa de marca). 7. Publicam a sua fotobiografia por volta dos 30 anos. 8. Não confundir com crack (v.).
Cristo, Jesus: 1. Teve bem mais mulheres do que a Igreja quer admitir. 2. Depois d’ O Código DaVinci ninguém porá mais em questão a sua existência histórica. 3. Os judeus (v.) mataram-no. 4. Como Mel Gibson mostrou, tinha uma grande resistência física.
Críticos: 1. Já só há três: Eduardo Prado Coelho (v.), António Guerreiro (v.) e Pedro Mexia (v.). 2. Servem para ajudar a vender livros. 3. Dos 3, só 1,5 o consegue fazer.
Crónica: 1. O género mais nobre da literatura actual. 2. Já ninguém tem pachorra para ler textos ou livros grandes. 3. Porque será que os seus melhores cultores são mulheres (Clara Ferreira Alves (v.), Inês Pedrosa (v.), Laurinda Alves)? 4. Os políticos no desemprego passam a praticá-la.
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