— Nem acredito que lhe ouvi as últimas palavras…
— Mas…
— Não, não, asseguro-lhe que foram as últimas! Eram últimas por natureza!
— Como assim?
— Fez uma pausa depois de me dizer com simpatia: «Foi de si que eu mais gostei, meu caro.» E depois da pausa, arfante: «Para si, a suma das sumas, o resto dos restos…» E as pálpebras desceram-lhe lentas sobre os olhos.
— Que dramático!
— A prova de que falava para mim, não apenas comigo. Como sempre, aliás.
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