Uma necessária reparação, antecedida de uma contrição
A Luís Mourão e a quem de direito,
Longe estava eu de supor que a carta que suscitou a minha irada resposta não era da autoria da pessoa que a assinava, mas sim de um incógnito outronímico. Não encontro adjectivos para tão inqualificável acto. Ou antes, encontro apenas um: não gostei!
Seja como for devo penitenciar-me pela forma destemperada como reagi a uma carta que, devia sabê-lo de ciência longa, não batia certo com o temperamento da pessoa que, afinal, a não assinava. A pressa é sempre má conselheira. E a precipitação, em sede moral, é especialmente danosa, como mais uma vez se acaba de ver.
Resta a questão da reparação. Se, como tudo indica, esta usurpação tiver sido perpetrada pelo Sr. Portela, só posso sugerir, com a necessária ênfase, a sua imediata defenestração do clube: deste a que já pertenceu, do novo a que se acolheu não há muito. Com coisas sérias não se brinca, e o nome de cada um é o penhor último, ainda que, como se vê, mínimo, da honra pessoal. É nestes momento que temos de ser intransigentes com o dolo.
Cordialmente,
Abel Barros Baptista
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