«Dicionário de Soundbytes», por Groucho

Bacalhau: 1. Quim Barreiros (v.) faz o seu elogio numa canção muito popular em arraiais e festas de estudantes universitários. 2. Nós é que o inventámos e agora já nem nos deixam pescá-lo. 2. Já não é o que era, desde que deixou de ser seco em Aveiro.

Banana: Citar Freud (v.): «Às vezes uma banana é apenas uma banana».

Bancos: 1. No do Opus Dei (v.) não gostam de mulheres. 2. São muito modernos mas cada vez praticam mais o assalto à mão desarmada. 3. Estão cheios de dinheiro. 4. Ninguém lhes toca, nem mesmo o Jorge Coelho.

Bandeira (nacional): Foi preciso o Euro 2004 (v.) para percebermos como é bonita.

Barreto, António: 1. Mais conhecido por «o gajo da Lei Barreto», no Alentejo. 2. Senador da República. 3. Não insultou Manuel Maria Carrilho (v.) quando lhe chamou «ministro rasca de um governo débil». 4. Aos senadores são permitidas certas liberdades.

Barbies: 1. Bonecas loiras da Mattel ao serviço da alienação infantil e da reificação (v.) das noções de sexo (v.) e género (v.) com consequências politicamente desastrosas para a performance (v.) de um sujeito feminino emancipado. 2. Todas iguais, todas diferentes.

Beethoven: 1. Autor do hino oficial da União Europeia (v.). 2. Surdo que nem uma porta.

Benfica: 1. O clube de, pelo menos, 6 milhões de portugueses. 2. Recodificado recentemente em SLB pelas claques, que criaram a esse respeito o famoso hino: «SLB, SLB, SLB, SLB, Glorioso, SLB, Glorioso, SLB» [existe versão apócrifa pela Juve Leo]. 3. Quando o Benfica ganha, o PIB (v.) cresce. 4. Esteve 11 anos sem ganhar por acção concertada das máfias do futebol (v.). 5. Ninguém o pára.

Bento XVI: 1. Nunca lhe passaria pela cabeça vir a ser Papa (v.). 2. O mais humilde dos servos do Senhor. 3. Ainda vai surpreender muita gente. 4. Esperemos que goste tanto de Fátima (v.) quanto João Paulo II (v.). 5. Foi uma pena o nosso cardeal não ter chegado lá…